Mandava mensagens todos os dias de manhã com um simples “bom dia” ou até mesmo me falando o quanto me desejava e sentia a minha falta. Ao longo do dia, conversávamos sobre coisas normais que aconteciam no nosso dia a dia, os nossos planos, o nosso passado e, principalmente, da falta que cada um fazia no dia do outro.
No anoitecer, sempre me desejava boa noite e dizia pra eu sonhar com os anjos, ficar com Deus e o quanto me amava.
O tempo passou, as coisas mudaram e nada disso mais continuou.
Hoje eu acordo com o celular na mão na esperança de perceber que ele me mandou alguma mensagem dizendo um pequeno e singelo “bom dia” ou até mesmo que estava com saudades de mim.
Com o passar do dia fico torcendo pra que ele venha falar comigo e contar como foi o seu dia, o que aconteceu e essas coisas que antigamente eram praticamente "de lei" no nosso dia-a-dia.
E quando anoitece? Bom, nesse momento eu fico torcendo pra receber uma ligação, me desejando boa noite e dizendo que me ama ainda.
Estranho, essas coisas eram tão rotineiras em nossas vidas e hoje passam longe de acontecer.
Percebo que devia ter feito coisas que tinha vontade.
Quando me acordava com aquelas mensagens eu nunca falei à ele o tamanho do sorriso que abria no meu rosto.
Quando ele me dividia as frustrações, felicidade e acontecimentos do seu dia, eu nunca falei mas me deixava em paz pois assim eu me sentia mais perto dele.
Quando me desejava boa noite e pedia pra eu acreditar nos anjos pois eles iriam me proteger, eu nunca falei mas apenas vinha uma coisa na minha cabeça e que entalava na minha garganta “você é o meu anjo, meu lindo”.
Pois é… Talvez não saiba, mas quando eu deito a minha cabeça no travesseiro a primeira pessoa que me vem é ele, e que a única coisa que eu queria antes de dormir era ouvir a sua doce voz.
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