A ver se encontro de esperança um raio,
Olho ao redor e nada vejo
E mais profunda sinto, no peito a dor.
Que faço aqui?
Dias cansados.
Depois que te perdi
Viver?
Penar !
Mas no pego da dor, em que me abismo?
Nessa aflição !
Negra como a do cego na estrada.
Como a do viajor que pelas trevas
Sem tino vai...
E errado o trilho, se embrenhou nas matas, nem delas sai.
Neste viver sofrendo,
Errante,
Louco,
Às vezes, da amargura no remanso,
Minha alma eleva cânticos de graças,
Hinos de amor !
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