21 de novembro de 2011

...



Como pode alguém ser tão perfeito e imperfeito ao mesmo tempo ?
Muito além da compreensão,
Além de qualquer regra estabelecida.
O maldito princípio me pegou,

Uma utopia, uma consideração direcionada a um delinquente !
Aquela chance, queria apenas mais uma vez,
A chance perfeita de viver uma aventura,
pra lapidar o diamante negro, que o delinquente havia deixado
por não saber como maneja-lo.
O mesmo que se mostrou a pior das chuvas ácidas,
corroendo e destruindo aos poucos o que um dia foi uma bela pedra bruta.
Como se não bastasse,
essa ferida que minha alma perdida, achou que não se curaria.
No meio do tormento, da insanidade,
Eis que ele surgiu !
Uma mistura de bem e mal,
Bem por seu grande sorriso iluminado e inspirador,
"Mal" com seu jeito dominante que impõe grande respeito.
Confesso, foi instantâneo,
Atração inevitável, quase que incontrolável.
Um vício, um sonho e a mais pura realidade.
Tão diferentes, mas ao mesmo tempo, tão iguais.
Dois corpos perdidos,
Dois poetas embriagados,
Insanos, meros mortais.
Com ideais quase que semelhantes,
Personalidades fortes,
definidas, porém inconstantes.
Talvez poderia ter sido a melhor das aventuras e a mais excitante,
Talvez ainda será ...
Mas pra sempre na memória, aquele sorriso,
Tão distante, ficará ...